quarta-feira, 30 de maio de 2012

Garupa sem noção x Garupa exagerado x Garupa indiferente

Encontrei este texto no site www.damasaladas.com.br. Achei interessante porque pouco se fala da garupa. Eu quando estou com o Gilson acabo indo para a garupa, espero logo,logo acabar com isso,embora algumas vezes é bem bacana ficar na garupa, dá para curtir mais as paisagens, tirar fotos... Concordo com a Bruna, autora do texto. Eu particularmente não gosto nenhum pouquinho de levar ninguém na garupa. Quando é minha filha então! A responsabilidade é monstra. Vale conferir o texto e o site das Damas Aladas que tem a intenção de incentivar e destacar as mulheres motociclistas Garupa sem noção x Garupa exagerado x Garupa indiferente By Bruna Scavacini abril 3, 2012 | 0:36
E eu que imaginava que levar garupa seria a coisa mais simples do mundo… Puro engano. Os garupas são de responsabilidade do piloto, com isso, a preocupação redobra. Mas o que fazer quando você, por opção ou falta dela, carrega um “garupa sem noção”? Ai, ai… A vontade é de deixá-lo na próxima esquina. A pessoa a qual você fez uma simples gentileza não tem noção alguma de regras de trânsito e começa a falar no telefone em pleno horário de pico, com a motocicleta em movimento no temido corredor proibido! Ufa! Cadê a próxima esquina? Ao invés deste “sem noção” pedir para o piloto parar porque precisava falar ao telefone ele prefere sacá-lo do bolso e, sem noção alguma, falar ali mesmo. O pior: quando indagado e chamado a atenção pelo que estava fazendo, ele responde que era coisa rápida. Ainda bem que a próxima esquina chegou e consegui deixá-lo ali mesmo. Será que o“garupa sem noção” é pior que o “garupa exagerado”? Pode ser considerado como “garupa exagerado” aquele que tem certeza absoluta que sabe andar, e muito bem, na garupa de uma motocicleta. Ele pede para subir, senta, se arruma, laça sua cintura, mais precisamente o estômago, o aperta com toda força que guarda seus rancores e diz: podemos ir. Putz! Esse garupa é de matar qualquer piloto. Ele lhe aperta tanto, mas tanto, que chega a dar refluxo. E a agilidade onde está numa hora dessas? Ela foi perdida junto com o conforto… Ah, cuidado para não passar em irregularidades do asfalto, pois esse garupa vai lhe apertar ainda mais achando que está lhe ajudando para não perder o equilíbrio… O último comentário do “garupa exagerado” é: “sou um ótimo garupa, né? Seguro firme em você para não deixá-lo perder o equilíbrio e sentir que está sozinho, sem passageiro”. Como consigo imaginar que estou pilotando sem ninguém atrás se ele me apertou tanto que perdi todos os movimentos? Somente um “garupa exagerado” para achar que está perfeito! Levar um “garupa indiferente” é tão ruim quanto carregar os acima citados. Esse tipo de garupa pode ser comparado com um saco de cimento que está sendo levado. Ele senta totalmente afastado do piloto, deixando um enorme vácuo entre piloto e garupa e resolve encostar em seu baú (se houver). Você faz uma curva para a esquerda, o garupa faz um contra peso, você faz a curva da direita, outro conta peso, você acelera e ele, ao invés de acompanhar o movimento para frente, faz o inverso. Desse jeito é mais fácil levar um saco de cimento na moto, pelo menos não há responsabilidades. Realmente não é fácil e gostoso carregar garupas… Muitos irão dizer o contrário, mas que fique bem claro que não gostei das minhas experiências com garupas, por isso prefiro andar sozinha. Alguns amigos dizem que moto foi projetada para uma única pessoa andar. Concordo e assino embaixo. Não tiro a razão de quem diz que adora viajar com a esposa ou filho em sua garupa, mas que seria muito melhor cada um com seu veículo, isso seria…

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